Deputada estadual Priscila Krause (DEM) no Plenário da Alepe Foto: Mariana Carvalho/Divulgação
A deputada estadual Prisicila Krause (DEM), da oposição, teve duas emendas retiradas do Projeto de Lei Estadual nº 2.066/2018 , discorda do posicionamento governista sobre um possível fortalecimento das investigações da área da corrupção na esfera pública. "O projeto é colocado, nas palavras e na defesa do governo, como em defesa da corrupção. Não me parece", disse Priscila.
Para a democrata, os crimes que lesam a administração e serviços públicos devem permanecer específicos como é a proposta da Decasp. "Não fortalece porque pulveriza, tira da especialidade e coloca no genérico. O crime de colarinho branco é muito sutil. Ninguém vai numa delegacia denunciar uma fraude em licitação. E vamos jogar tudo num balaio só. É como se você colocasse um cirurgião geral pra fazer uma cirurgia neurológica. Não tenho como dar certo. É um projeto que claramente tenta burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal", afirmou.
Já a deputada Socorro Pimentel (PTB) também pediu a permanência dos trabalhos da Decasp. "Deixem a Decasp trabalhar e continuar a fazer o seu serviço de forma eficiente!", exigiu. Ela falou que em uma das emendas que não foram aprovadas, sugeria a manutenção da decasp na nova estrutura.
O deputado Edilson Silva (PSol) reclamou da quantidade de matérias em caráter de urgência enviadas para Alepe pelo Governo do Estado.
*Com informações de Juliano Muta
Veja a entrevista com Priscila Krause (DEM):
Governo aprova criação do DRACO - Delegacia de Repressão ao Crime Organizado
Isaltino Nascimento (PSB) é líder do Governo na AlepeFoto: João Bita/Alepe
Aprovado o Projeto de Lei Estadual nº 2.066/2018, em primeira discussão, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), oDepartamento de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), que pretende transformar, segundo a bancada governista, fortalecer as investigações contra crimes que desviam recursos do erário público. A partir desta aprovação serão duas delegacias: a primeira delas terá atuação na Capital e Região Metropolitana, enquanto a segunda, terá foco nas demais áreas do Estado.
Para o líder do Governo, deputado Isaltino Nascimento (PSB), a medida vai ampliar as ações de investigação e da tentativa do governo para descentralizar suas ações. "Vamos transformar algo que é uma ação diminuta a uma ação mais ampla" avisou Isaltino, que ainda ressaltou que o projeto foi levado à Alepe apenas depois do resultado das eleições para que o assunto não fosse politizado. "O governo fez uma opção política de passar todo esse debate político acerca das eleições", disse.
Membros da bancada de oposição se posicionaram contrários ao projeto enviado à Casa de Joaquim Nabuco pelo Executivo. Ao final, a matéria foi aprovada por 37 votos a favor e apenas quatro votos contrários: deputada Priscila Krause (DEM), deputado Edilson Silva (PSol), deputada Socorro Pimentel (PTB) e deputado Antônio Moraes (PP).
*Com informações de Juliano Muta
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